Este jogo foi bastante rico em sacríficios intimidantes. O primeiro (16.Bxh6!) dá início ao ataque branco e põe o jogo completamente a favor das brancas, já que gxh6 leva Qxh6 com um ataque muito forte. De forma astuta, o meu adversário remendou o erro, e não tomou o bispo. Até que ao lance 28, eu com o jogo teoricamente ganho, decido sacrificar a minha torre de uma forma muito pouco ortodoxa com 28. Rxf7. Aqui tinha a ideia que se o meu adversário tomasse de dama, que teria e6 e o meu adversário seria forçado a dar a dama. Isto seria real caso o bispo e a dama estivessem trocados, tal como eu imaginei na minha cabeça! De qualquer forma, o meu adversário pensou que não podia tomar o peão e desistiu! No caso de 29. Qxe6 seguir-se-ia Rh8+ Rh7+ Rh8+ e as brancas não têm melhor que perpétuo! Um bom exemplo de como o meu adversário ficou intimidado com o jogo tão agressivo que utilizei. Mesmo assim, é claro que havia melhor do que 28.Rxf7. A continuação ideal seria simplesmente inverter a ordem dos lances. Assim seria 28.e6! e as brancas têm de dar a dama para evitar mate.
Isto também me leva a lembrar de uma frase que o Josh Waitzkin diz no Chessmaster XI de que "Quando imaginámos um bom ataque, devemos tentar inverter a ordem dos lances e ver se assim estamos melhor". Contudo em rápidas todos temos o hábito de ver um lance bom e jogá-lo logo, sem pensar se há melhor, o que se compreende.
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